A discoteca era boa, mas os amigos eram muito melhores
Tenho andado um pouco lamechas... já reparei, já reparei, mas é inevitável... Vou deixar este país lindíssimo (mas com muitas falhas a nível político-social), vou para um país muitíssimo desenvolvido, mas onde a luz solar por ano é de 9 meses, vou deixar de falar diáriamente a minha suave e dócil língua materna, vou deixar Portugal.De qualquer maneira, não era disso que vos vinha aqui hoje falar. Este último parágrafo era apenas para me desculpar, porque o post que se segue será novamente de foro lamechas e emocional.
A verdade é que me apercebi ontem de algo maravilhoso (tem sido uma semana cheia de coisas maravilhosas). Podemos estar onde estivermos, mas não há nada melhor do que estar com os amigos!
Agora os leitores irão achar que me rendi às frases cliché e às concepções adolescentes, mas, tenho que admitir, que foi exactamente isso que senti na passada sexta-feira. Visto que os denominados amigos se auto-reconhecerão nas próximas passagens, peço condescendência, prometo não usar os nomes verdadeiros e todas essas balelas mais de ocultação de identidades.
Então, fui sair na sexta feira passada com a Mariana, o Rui (um casal de namorados meus amigos há já algum tempo) e um amigo do Rui.
(Para quem não gostar dos nomes, azar! Foi o melhor que se arranjou!)
Aliás, se eu não soubesse que esse amigo do Rui tem namorada ainda me punha a achar que eles me estavam a fazer um arranjinho, algo que eu não suportaria, porque acho das coisas mais patéticas e humilhantes que podem fazer a um solteiro. Ainda hei de fazer um artigo sobre isso...
De qualquer maneira, por falta de documentos da Mariana fomos "barrados" numa discoteca, algo que nem me importou por aí além, e acabamos por ir parar às Docas. Agora, quantas vezes não me aconteceu o mesmo com outras pessoas - pessoas menos interessantes, inteligentes e não tão minhas amigas quanto isso - e, se não entrarmos na porcaria da discoteca a noite acaba por morrer mais cedo do que previsto e vamos todos com um sorriso amarelo para casa?!
Contudo, com a Mariana, o Rui e o amigo (coitado, este ficou sem nome...) foi, simplesmente, agradável. Não foi uma noite de arromba, de cair para o lado e tudo o mais, mas foi uma noite bem passada, com uma conversa animada e com pessoas de quem gosto. Acabamos a noite na Merendeira a comer pão com chouriço e caldo verde e a falar do que mais gostamos ou não (o que eles não sabiam era que eu estava a expor o meu último artigo aqui do blog).
Foi uma noite tão agradável, que combinamos repetir para a semana e desta e vez ir mesmo à acima referida discoteca.
Como podem ver, o mais importante não é a discoteca tal com o Dj coiso, nem a bebida, nem a roupa que levas vestida (por muito que isso possa ajudar), mas sim com quem vais, com quem estás e com queres estar. Se estas últimas permissas estiverem todas de acordo, então tens a noite garantida!
Vão por mim...