Dilemas de quem sente saudades do tempo em que não fazia mais senão ver alegremente os filmes da Walt Disney na televisão
Porque será que ainda acreditamos todos um pouco nas verdadeiras histórias de amor. Se estamos cercados de contos de fadas urbanos, cheios de promiscuidade, jogos de poder e pessoas bonitas, ainda estamos de uma forma aberrantemente infantil, ligados aos contos mais doces dos filmes da Walt Disney.
O beijo do final, as canções e as mensagens subliminares. As lições de moral, as amostras de coragem, quantos padrões não aprendemos nós em pequenos, pelos desenhos animados?
Quem não cantarolou o tema da ‘Bela e o Monstro’ ou a balada do ‘Alladin’? Quem não se emocionou com a ‘Pocahontas’ ou com ‘O Corcunda de Notre Dame’? Mais - quem não chorou desalmadamente no ‘Papuça e Dentuça’ e se riu perdidamente com o ‘Rei Leão’? Quem não imaginou que os bonecos tomavam, de facto, vida à noite, tal e qual o ‘Toy Story’?
Eu fi-lo de certeza. E, de uma forma talvez naïve, não me arrependo.
Ainda acredito sim, que haja pessoas que cantem em dueto quando se apaixonam e, mais ainda, que haja quem olhe bem para além das diferenças e ame, porque encontrou o outro lado da sua lua.
Porque será que impingimos nas crianças aquilo que perdemos tão tristemente mais tarde? Porque é que esquecemos – provavelmente durante aqueles acutilantes anos da adolescência, em que as borbulhas e as hormonas não nos deixam pensar – que um dia também acreditámos que viríamos a ser heróis e amaríamos sem fronteiras?
Não, não é uma demagoga que vos fala… apenas alguém que procura desesperadamente um para com quem cantar aquela musiquinha do ‘Alladin’:
“Olha eu vou-lhe mostrar
Como é belo esse Mundo
Já que nunca deixaram o seu coração mandar…
…
Um Mundo Ideal…”
O beijo do final, as canções e as mensagens subliminares. As lições de moral, as amostras de coragem, quantos padrões não aprendemos nós em pequenos, pelos desenhos animados?
Quem não cantarolou o tema da ‘Bela e o Monstro’ ou a balada do ‘Alladin’? Quem não se emocionou com a ‘Pocahontas’ ou com ‘O Corcunda de Notre Dame’? Mais - quem não chorou desalmadamente no ‘Papuça e Dentuça’ e se riu perdidamente com o ‘Rei Leão’? Quem não imaginou que os bonecos tomavam, de facto, vida à noite, tal e qual o ‘Toy Story’?
Eu fi-lo de certeza. E, de uma forma talvez naïve, não me arrependo.
Ainda acredito sim, que haja pessoas que cantem em dueto quando se apaixonam e, mais ainda, que haja quem olhe bem para além das diferenças e ame, porque encontrou o outro lado da sua lua.
Porque será que impingimos nas crianças aquilo que perdemos tão tristemente mais tarde? Porque é que esquecemos – provavelmente durante aqueles acutilantes anos da adolescência, em que as borbulhas e as hormonas não nos deixam pensar – que um dia também acreditámos que viríamos a ser heróis e amaríamos sem fronteiras?
Não, não é uma demagoga que vos fala… apenas alguém que procura desesperadamente um para com quem cantar aquela musiquinha do ‘Alladin’:
“Olha eu vou-lhe mostrar
Como é belo esse Mundo
Já que nunca deixaram o seu coração mandar…
…
Um Mundo Ideal…”
(P.S.: E – já agora – porque é que as novas versões do ‘Alladin’, da ‘Bela e o Monstro’ e da ‘Cinderella’ estão tão más? A da ‘Pequena Sereia’ ficou extraordinária e eu vi-a originalmente em português do Brasil?...)
posted by Kiii @ 1/29/2007 11:21:00 da tarde
2 Comments:
Adorei o post. fez-me pensar na minha infancia onde metade a passei a ver o dumbo e a brincar com o game boy colour aos pokemons.
agora uqe crescemos é que ganhamos uma versão muito mais realista das coisas. de que o mundo é muito mais do que um desenho animado. mas quando pensamos em todo o que tinhamos ficamos com pena de não poder voltar atraz no tempo. Joana adoro a maneira como escreves e penso que devias continuar. é como se escreves tudo o que sentes disfarçando uma mesagem muito directa. fantástico. Adorei mesmo o post. E realmente o mundo onde vivemos hoje é muito à base de mentira e ganancia.
como este post já é extremamente velho, vou comentar só uma parte dele: as novas versões dos filmes. em brasileiro é que era! (interjeição saloia) estas novas invenções estão a verdadeira "bosta". tenho dito (nunca ninguém há-de matar a minha fantasia em que a as fadas da bela adormecida são vermelhas, azuis e verdes, sendo a vermelha a chefe do grupo, a verde a magra e sensata e a azul a gorducha e infantil)
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